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That makes two of us


"...caí na asneira de ler uns livros profissionais sobre o casamento e percebi que eu não percebo nada sobre o casamento. "
Do MEC, quem mais? (Mais aqui!)



"... I made the mistake of reading experts's books about marriage and realize that I don't get a thing about marriage." 

(From Miguel Esteves Cardoso, a straight-to-the-point journalist that writes wonderful (to the heart) articles about life and love)

Thoughts for 2008

For the new year:


"... Each day that goes by, the more I am convinced that the waste of life is
the love that we do not give,
the strenghts that do we not use,
the selfish prudence that ventures nothing,
and, by dodging the suffering, we also loose happiness ..."

Carlos Drummond de Andrade (Brazilian poet)






Para o novo ano:

"... A cada dia que passa, mais me convenço de que o desperdício da vida está
no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade... "

Carlos Drummond de Andrade

Morre lentamente


Dies slowly he who transforms himself in slave of habit,
repeating every day the same itineraries,
who does not change brand,
does not risk to wear a new color and doesn’t talk to whom doesn’t know.
Dies slowly he who makes of television his guru.
Dies slowly he who avoids a passion,
who prefers black to white
and the dots on the “i” to a whirlpool of emotions,
just those ones that recover the gleam from the eyes,
smiles from the yawns, hearts from the stumbling and feelings.
Dies slowly he who does not overthrow the table
when is unhappy at work,
who does not risk the certain for the uncertain
to go toward that dream that is keeping him awake.
Who does not allow, at least one time in life, to flee from sensate advises.
Dies slowly he who does not travel, does not read,
does not listen to music, who does not find grace in himself.
Dies slowly he who destroys his self love,
who does not accept somebody’s help.
Dies slowly he who passes his days complaining of his bad luck or the incessant rain.
Dies slowly he who abandons a project before starting it,
who does not ask over a subject that does not know
or who does not answer when being asked about something he knows.
Dies slowly he who does not share his emotions, joys and sadness,
who does not trust, who does not even try.
Dies slowly he who does not relive his memories
and continues getting emotional as if living them at that moment.
Dies slowly he who does not intent excelling,
who does not learn from the stones of the road of life,
who does not love and let somebody love.
Let’s avoid death in soft quotes,
remembering always that to be alive demands an effort much bigger
that the simple fact of breathing.
Only a burning patience will lead to the attainment of a splendid happiness.
Martha Medeiros


(english version found here http://www.tumblr.com/tagged/martha-medeiros?before=1327761613




A Morte Devagar


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja quem não lê quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Martha Medeiros

We are social beings



"The meeting of two personalities is like the contact of two chemical substances: if there is any reaction, both are transformed." Carl Jung



"O encontro de duas personalidades é como o contacto entre duas substâncias químicas: se houver alguma reacção, ambas são transformadas." Carl Jung


[gostei!]

(Photo credits: NASA, ESA, S. Beckwith (STScI), and The Hubble Heritage Team (STScI/AURA, from http://hubblesite.org/gallery/album/pr2005012a/)

Tempo de travessia



Não sei se estou perto ou longe demais, sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente.
Levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição.
E mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena. Aprendi que viver é ser livre, que ter amigos é necessário, que lutar é manter-se vivo.
Aprendi que o tempo cura, que a mágoa passa, que decepção não mata!
Que hoje é o reflexo de ontem, que os verdadeiros amigos permanecem para sempre e que a dor fortalece.
Aprendi que sonhar não é fantasiar, que a beleza não está no que vemos e sim no que sentimos!
Aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar a aparência.
Que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.
Aprendi que não é preciso correr atrás da felicidade, ela está nas pequenas coisas, e hoje, sei que posso ser e fazer o que quiser, mas a gente é aquilo que faz, é o que vale a pena e só o que permanece…
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares…
É o tempo da travessia… e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Teixeira de Andrade

Chinese Wisdom

"Mesmo que tenhas dez mil plantações, só podes comer uma tigela de arroz por dia; ainda que a tua habitação tenha mil quartos, nem de dois metros quadrados precisas para passar a noite."
Provérbio chinês

Mudar de vida...

"Every day the choice is presented to us, to live up to the spirit that is in us, or deny it." - Henry Miller

from "how to make a living doing what you love" de Kery Smith.
(for a sneak peek, go to: http://www.kerismith.com/howto.htm)


Viver = Aprender

A vida vai nos levando e, às vezes, a gente pára e se pergunta: "Mas o que foi que aprendi de essencial até agora?".
Essas rugas, esses cabelos brancos, esses filhos, esses netos, todos esses corpos, casas e países habitados, todos os jornais e livros que lemos ( ou que nos leram), os animais que tivemos, tudo o que nos exibiram nos museus do espanto, enfim, tanta alegria e perplexidade, tudo isto, para quê? (...)
Talvez o verdadeiro aprendizado comece quando descobrimos que certas perguntas não têm respostas, que a arte da vida não está em achar respostas, mas em trocar de perguntas(...).
Sobre o amor a gente julga ter aprendido algo, mas sempre se surpreende que está repetindo as lições. Ah! o amor - esse interminável aprendizado. Cada amor é um amor, cada amor um jeito de amar o próprio amor. E reconhecendo que o amor é a essência das essências, então a gente pode reconhecer que erraram os que disseram que era o trabalho, a luta de classes e a guerra que moviam a história. O que move a história e nossos pequenos gestos é o desejo. O desejo e seus desdobramentos: amor e paixão.
Aprendemos, então, que se ama diferentemente em cada idade. E a perícia maior na arte de amar é descobrir as sutilezas do amor que em cada idade o amor nos doa.
Aprende-se com isto que o amadurecimento tem o som, o ritmo do adágio. Para trás vai ficando o saltitante "allegro vivace", chega um tempo em que assumimos o ritmo do discreto outono. E a nossa figura incorpora aquilo que se chama a pátina do tempo.
Aprende-se que as amizades são delicadas. São muito delicadas as amizades, e muitas podem se romper ao mínimo descuido, e cultivá-las está entre a arte do ikebana e a arte da porcelana.(...)
Aprende-se que, na verdade, precisaríamos de poucas coisas, que a volúpia de possuir e de acumular é uma perversão dos civilizados. Precisamos de uma casa, do amor, da família, de meia dúzia de objetos e amigos, precisamos que nos respeitem, e, no entanto, meu Deus!, como é difícil obter isto.(...)
Às vezes tenho a pretensão de achar que já estou começando a entender certas coisas. Há muito que tenho essa sensação, de que um certo sentido vai se configurando. Daqui a uns cem anos, quando eu morrer, vou pedir para me colocarem esse epitáfio entre duas reticências:
"...logo agora que eu estava começando a compreender...".

("Tempo de Delicadezas" - Affonso Romano de Sant'Anna)

Love is...

Duty makes us do things well...but love makes us do them beautifully.
Phillips Brooks

(As quoted in Primary Education (1916) by Elizabeth Peabody, p. 190)
Well, here is a thought that could (should) be the moto for every mom, wife, homemaker...
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O dever leva-nos a fazer tudo bem feito; o amor leva-nos a fazê-lo com beleza.
Phillips Brooks


Ora, aqui está um pensamento que poderia (deveria) ser o mote de qualquer dona-de-casa-mãe-esposa (como eu...).

I have Hope

Here's a thought...

""La ezperanza no es la conviccion de que las cosas salndran bien, sino la certidumbre de que algo tiene sentido sin importar el resultado final""
Vaclav Havel